alma.

sem abreviações, com acentuações. é disso que eu gosto. não porque seja o certo, mas por gosto, por frescura, ou chame o que quiser... é o que eu gosto. não são os meus gostos, não são as minhas escolhas que fazem quem eu sou? Não é a minha redenção, compaixão, o meu amor? Seja por mim, por você, por qualquer um que me apóie? tratados selados com língua, tratados selados com sangue... justo? ah, me poupe, mas não é isso que quero cantar essa noite. aonde está a beleza, a liberdade e a fantasia? dentro dos bolsos da velha paris? Ou talvez em alguma cidadezinha da Itália? Eu realmente apenas idealizo as coisas,e no final talvez nada me reste. mas sabe... a minha liberdade de pensamento, de expressão... tudo isso não tem preço. então aconteça o que acontecer tudo está na hora em que deito a cabeça no meu travesseiro e tento dormir, ouvindo the strokes, ouvindo você nos meus ouvidos. eu não preciso de cuidados. eu preciso dos descuidos, eu precisos das cascas de bananas abandonas para viver, só isso. lágrimas sujas insistem em sair, e felizmente eu tento acertar cada punhado de vivência. evitando os velhos tratados datados. lembra das mãos, dos lábios e das pernas... ? estão em uma cidade do norte esperando a gente. noite virou dia, o dia virou noite, e eu virei uma pessoa que agora tenta resolver os próprios problemas, podem ser simples e óbvios. hoje eu só estou tentando deixar a correnteza me levar. e que me leve para onde idealizei.
“If you walk out on me, I'm walking after you”
poltrona do lado da cama, você do meu lado, e eu do seu. meu coração mais forte, sua mão suada, o corpo todo suado, os lábios que mordem lábios, a respiração que fica ofegante. sentimos falta de viagens, mesmo que elas costumem acontecer todos os dias. e que a correnteza apenas me leve para onde idealizei.